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Mostrando postagens de novembro, 2011

VIAJAR

              Antes de tudo quero agradecer às visitas e palavras carinhosas de quem por aqui passou e dizer que era muito gratificante vir aqui e sentir a presença de vocês mesmo estando tão longe. Viajar é mesmo mágico, seja quando nos perdemos e nos encontramos em nós, nas palavras de um livro ou em outras terras. Nesta viagem mergulhamos, nos envolvemos e fomos envolvidos pelo imaginário de uma rica cultura plena de simbologias e misticismo. Viajar   Viajar! Perder países! Ser outro constantemente, Por a alma não ter raízes De viver de ver somente!   Não pertencer nem a mim! Ir em frente, ir a seguir A ausência de ter um fim, E da ânsia de o conseguir!   Viajar assim é viagem. Mas faço-o sem ter de meu Mais que o sonho da passagem. O resto é só terra e céu. Fernando Pessoa

A VOCÊ...

            Aqueles dois bem que se entendiam, mesmo que existisse tamanha diferença de idade, ele quase poderia ser seu avô, mas era seu pai e a entendia muito bem. Seu passeio predileto era levá-la para um parque, um oásis verde no centro da cidade, onde havia um pequeno zoológico e brinquedos que lhe deixavam fascinada. Tudo ali tinha sua magia, os vários animais que lhe faziam sentir as mais variadas sensações e os mais diversos brinquedos que a levavam a descobrir emoções nunca antes sentidas. Ele lhe proporcionava tudo isso, era um parque público e por isso ele poderia levá-la, afinal dinheiro era coisa rara para eles. Naquele clima de encantamento se podia esquecer as tristezas e dificuldades da vida afinal naquele parque era só magia, alegria e diversão. Que bom pensar que precisava de tão pouco para se sentir realizada, ver repetidamente aqueles macacos, patinhos na lagoa, cobras em grandes tanques e mais tantos outros animais, brincar nos balanços, gangorras, escorrego, gira

VIAJANDO...

            Hoje estaremos viajando e durante uma semana embarcaremos na grande aventura de conhecer uma região mágica que sempre desejamos conhecer. Pelos cenários que visitaremos certamente vivenciaremos grandes emoções. Trarei muitas e belas lembranças, me aguardem e não me esqueçam.rsss Imagens do Google                                  Não será uma bela viagem?

JOSÉ SARAMAGO - 16/11/1922

Imagem do Google               Hoje não poderia deixar passar o dia sem prestar a minha homenagem a um escritor que muito admiro, mesmo não compartilhando de alguns de seus ideários, o multifacetado escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português José Saramago (Azinhaga, Portugal, 16 de Novembro de 1922 — Lanzarote, Espanha, 18 de Junho de 2010) que na sua vasta obra nos presenteou com sua prosa revestida de poesia. Aqui uma faceta sua nem sempre tão lembrada, a poesia. NÃO ME PEÇAM RAZÕES...   Não me peçam razões, que não as tenho, Ou darei quantas queiram: bem sabemos Que razões são palavras, todas nascem Da mansa hipocrisia que aprendemos. Não me peçam razões por que se entenda A força de maré que me enche o peito, Este estar mal no mundo e nesta lei: Não fiz a lei e o mundo não aceito. Não me peçam razões, ou que as desculpe, Deste modo de amar e destruir: Quando a noite é de mais é

CLAUDE MONET - 14/11/1890

            Entre os grandes pintores, um dos meus favoritos é sem dúvida o meu homenageado do mês, Claude Monet, entre os impressionistas ele se destaca não só por ter sido um dos precursores desta escola, mas por ter a partir de sua técnica criado um estilo, o impressionismo, forjando uma nova concepção de pintura, mudando a história da pintura, da própria arte.              Nascido em Paris, no dia 14 de novembro de 1890, Claude Oscar Monet cedo se envolveu com o ofício de pintar e teve sua arte influenciada pelas gravuras do japonês Hokusai e a pintura de Eugène Boudin, este último grande entusiasta da prática da pintura em contato com a natureza, ao ar livre. Neles encontrou a linha de pensamento que nortearia seu trabalho, a preocupação com a luz, a sombra e a cor que produziam um efeito mais fielmente possível quando eram considerados elementos essenciais principalmente quando encontrados na natureza.             Assim em 1874 ao expor junto com outros grandes pintores, naquela

UM DIA... UM MUNDO MARAVILHOSO!

           Se uma rara coincidência numérica, 11/11/11, torna este dia especial, que as portas do céu se abram e sejam derramadas sobre nosso planeta uma nova consciência no mundo, mais harmonia, uma ampla humanização. O que vier de bom nós agradecemos! Afinal nós sonhamos com um mundo maravilhoso...                                                     By Sandro Torricelli Wonderful world ( Louis Armstrong) Tradução Eu vejo o verde das árvores, rosas vermelhas também Eu as vejo florescer para mim e para você E eu penso comigo mesmo,  que mundo maravilhoso Eu vejo o céu azul e nuvens brancas, O brilhante dia abençoado, a sagrada noite escura. E eu penso comigo mesmo, Que mundo maravilhoso! As cores do arco-íris, tão bonitas no céu. Estão também nos rostos das pessoas a passar. Eu vejo amigos se cumprimentando, dizendo: "Como você vai?" Eles estão realmente dizendo: "Eu te amo". Eu ouço bebês chorando, eu os vejo crescendo, Eles vão aprender

PARTICIPANDO DO BOOKCROSSING BLOGUEIRO

           Hoje vou descrever minha experiência como participante do Bookcrossing Blogueiro que aconteceu ontem, dia 08/11. Quando vi a chamada no facebook de alguém compartilhando o post de Luma , a idealizadora do evento, logo a minha porção criança pulou de alegria. Assim, como uma criança que espera a hora de brincar fiquei ansiosa por participar desta deliciosa brincadeira. Livro é uma coisa mágica que em nossas mãos transforma nosso viver, nos dá asas para voar em busca de outros mundos reais e imaginários e este poder deveria ser despertado em todas as pessoas. Então fazer um livro chegar casualmente na mão de alguém e de repente fazê-la viajar ali, fazê-la até se possível despertar para a leitura, é fantástico.             Para me motivar mais ainda fui surpreendida por um sorteio relâmpago no Blog Em Quantos , onde fui a felizarda e isso me despertou a ideia de fazer um sorteio também. Claro que a proposta original de perder um livro estava de pé. Para esta tarefa convenci mi

AS ESTAÇÕES DO MEU CORAÇÃO

Imagem do Google Tenho um coração que pulsa   Como ao sabor das estações Ora pensa que é verão, calor nos corações.   E entre magias ofusca a tristeza com canções. Ora pensa que é inverno Sinto frio, meu peito vazio. Tempo de melancolia, de calma. Fecha-se agasalhando minh’alma. Ora pensa que é outono Brisa suave, vejo folhas caindo. Tempo de paz, de calar. Deixa-se renovar. Ora pensa que é primavera Flores por toda parte, alegria. A força do olhar e do sentir Tudo para o meu viver colorir. Valéria Varella              Como estou participando do Bookcrossing Blogueiro, me apropriando da idéia maravilhosa de Pandora que me fez ganhar um livro (adorei!), vou sortear aqui um livro entre os seguidores que fizerem seus comentários aqui neste post até dia às 23:59 hs do dia 08/11. Boa sorte!  

QUERO...

Imagem do Google Quero... Quero deixar falar o coração Quero deixar falar o perdão Quero deixar falar em versos uma canção de amor     Quero deixar calar meu egoísmo Quero deixar calar a mágoa e o ressentimento Quero deixar calar as lágrimas de dor que não me permitem olhar para frente ...Que sabotam o meu viver!                                                                                                  Valéria Varella

AOS QUE PARTIRAM...

Imagem do Google            “Existe um tempo certo para cada coisa, momento oportuno para cada propósito debaixo do Sol: Tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de colher... tempo de chorar, e tempo de rir.” (Eclesiastes 3:1-2).              Desde muito cedo em minha vida convivo com o fantasma da morte, primeiro com os meus avós quando eu tinha cinco, seis anos e foi tudo muito envolto em mistérios e fantasias para mim, depois minha mãe aos treze anos e o meu pai aos vinte e dois, cercada pela dor do processo causado pelos males que os afligia. Não sei se por isto sempre fui muito pragmática em relação a ela, se houver lógica em se dizer nisso. Alguém me disse certo dia que quando somos desapegados dos bens materiais aceitamos melhor a finitude da vida e como sou assim aceitei esta lógica para a minha percepção do inevitável. Sempre valorizei mesmo as pessoas, as descobertas, as novas experiências, não as novas tendências, o acúmulo de bens pelo simples praz