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Mostrando postagens de setembro, 2012

VIVENDO O PARADIGMA DO MENOS RUIM

   Imagem do Google                  Não sei se vocês andam percebendo que hoje em dia cada vez mais estamos pautando nossas opções sob o referencial do “menos ruim”. Em todas as esferas sociais, onde se faz necessário escolher, eis que surgem as mais fracas opções. Não é por estarmos em um momento político, mas também por isso, que estou falando sobre o tema, pois vemos no esporte, nas enquetes as mais variadas, as opções mais esdrúxulas possíveis, resultado de uma grande falta de criatividade e de opções mesmo. E então escutamos o tempo todo as pessoas dizendo que escolheram o “menos ruim”.   É lastimável isso! E até quando vamos ter que escolher o “menos ruim”? Por que não existe um compromisso pelo bom, pelo bonito, pela opção mais consciente e verdadeira realmente? Precisamos construir um novo paradigma que norteie valores mais verossímeis na sociedade de maneira geral em que se pense o todo e não fragmentações meramente aceitáveis de nossos valores.                 Em

APRENDENDO COM A VIDA

      Imagem do Google   Na vida sou uma simples aprendiz E sei que cada um de nós tem suas lições a aprender. A vida é sábia E através de seus mistérios nos ensina. Na sua efemeridade nos alerta a não deixá-la passar despercebida. É um espetáculo com muitos palcos E com muitos atores interpretando seus papéis. Nunca nos permite ensaios Mas nos permite aprendermos com os nossos erros. E assim vejo serem escritas minhas lições E eu vou aprendendo com a vida. Que podemos não ter influência sobre o que nos acontece Mas podemos aprender a controlar nossas reações. Que não devemos desistir de nossos sonhos quando falham Mas podemos aprender que nem tudo acontece na primeira tentativa. Que não devemos nos fechar a novos desafios Mas podemos aprender que a vida só dá asas para quem nada teme. Pois estamos na vida para aprender com as pessoas, com as perdas, as conquistas,

NOITES DE CÉU ESTRELADO

    Imagem do Google                                                                                      Quando a lua faz o céu prateado e mesmo com a poluição que nos impede de ver toda a sua beleza ainda assim conseguimos ver algumas tímidas estrelas que clareiam a noite, sinto um desejo de voltar no tempo quando lembro as noites que vivi lá no meu tempo de criança.                Eram noites de céu estrelado, de vagalumes brincando de esconde-esconde, um tempo sem violência, sem corre-corre, sem televisão para dispersar as famílias e só assim podíamos trazer as cadeiras para as calçadas e conversar animadamente com os vizinhos. As crianças participavam daquelas conversas animadas em que eram contadas muitas estórias e muitas vezes se brincava de adivinhação e de outros passatempos. Estas lembranças povoam minha memória como testemunhos de um tempo em que a simplicidade dava o tom da vida, são memórias adormecidas que o tempo teima em embaçar, como a luz embota uma foto

PARTES DE MIM

    Imagem do Google   Sei que existe em mim Partes de mim Partes que me completam Sou cada parte e amo mais as que não me objetam.   O que amei e vivi faz parte de um todo Nas partes em constante mudança E também naquelas que são as mesmas E que me definem em seus paradoxos   Emoção e razão fazem parte de mim Sou fragilidade, sou fortaleza, Sou certeza, sou dúvida, Sou loucura, sou sensatez, Partes antagônicas e que se complementam, talvez.   Partes de quem sou estão perdidas em mim Mas uma parte de mim está em você Preciso dela para viver Você é a minha melhor parte E só o seu amor me completa com arte.   Valéria   Uma excelente semana para todos!

FUGAZ EXISTIR

    Imagem do Google   Como estrela cadente Fugaz lá no céu Em um instante indefinido Assim é a vida. Onde tudo passa e deixa apenas vestígios de sua existência. Um breve momento, uma leve brisa E como toda realidade sensível, fugaz. Mal dá tempo de senti-la. Fugaz existir, viagem indefinível, dinâmica Que mais parece o revoar de uma pena Que resistindo às intempéries Vai sem rumo e sem saber até quando. Só incertezas... Então louvemos as flores que mesmo Na ilusão de um breve tempo sabem se fazer tão belas!   Valéria

AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ

Imagem do Google   A vida nos prega surpresas Em suas voltas Confusas, incompreensíveis Percalços do caminho. Vazios. São reviravoltas Em roda gigante ou carrossel Vezes nos tira, vezes nos dá Com a possibilidade de nos reinventarmos a cada dia. Desafios. Paro, reflito, questiono Este ir e vir de possibilidades De ambiguidades Tessituras da vida. Viver transitório, efêmero. Tudo muda, tudo passa E o maior erro é ignorar as estações da vida Nas voltas que a vida dá.   Valéria

EU E MEUS EUS

  Imagem do Google   No encontro do que sou Eu entre tantos eus. Eu mulher, eu mãe, eu esposa, eu Estão em tudo que sou, estão em tudo que faço. Faço muitas perguntas, encontro poucas respostas Descobertas e mistérios. Ora me perco entre meus eus E me percorro no escuro. Meus eus se debatem em conflito Eterno desatino. Aí reside meu grande desafio Encontrar-me nesta diversidade Flexíveis, mutáveis, bipolares. A soma das partes buscando sintonia Reconheço-me em cada um deles. Neste labirinto desnudo-me Nada mais sou, do que eu e meus eus.   Valéria     Uma linda semana para todos!

O DIA DA PÁTRIA

  Imagem do Google                Quem foi jovem e frequentou a escola nos anos 70 em plena ditadura vivenciou a rotina de ideais nacionalistas em que muito se reverenciavam os símbolos nacionais. Todas as datas cívicas eram cercadas de cerimônias e muito respeito. Nas escolas aprendíamos nas aulas de educação moral e cívica todos os hinos que deveriam estar sempre na ponta da língua em todas as datas comemorativas, hasteava-se a bandeira, faziam-se trabalhos e mais trabalhos enaltecendo a pátria e íamos cada vez mais sendo forjados no ideário de uma sociedade cívica e moral, ou melhor, a nos adaptarmos a nova ordem.                Entre estes exercícios de civismo o mais impregnado de simbologia era a comemoração do dia 7 de setembro. Os dias que antecediam esta data tão festejada era de muito trabalho. As escolas organizavam seus desfiles e cada uma queria fazer mais bonito. Era um dia especial, um dia de festa. As ruas se enchiam de gente com bandeirinhas para torcer pe

VENTOS DA PRIMAVERA

    Imagem do Google   E setembro chegou no rastro do vento primaveril Para a estação de sol brilhante e alegria De vibrantes cores em forma de flores Que desabrocham em demasia. De folhas que bailam ao vento De orvalhos em forma de gotículas de vida Onde jardins perfumados são o paraíso Dos pássaros que gorjeiam felizes com tanta flor colorida. A natureza está exultante e formosa Ela está em festa e se veste e perfuma de flores Renova-se, nos renova. Vem primavera, deixa tudo mais bonito Vou abrir os braços para recebê-la. Respirar sua alegria Deixar-me tocar por suas mãos perfumadas Deixar-me encantar por sua gentileza E também renascer.   Valéria

ENTARDECER

  Imagem do Google   Cai a tarde... O sol se põe e uma nostalgia me invade Os pássaros voam barulhentos em direção aos seus ninhos O vento entoa uma canção melancólica O azul dá lugar ao multicolorido dos últimos raios do sol Fragmentos deste cenário crepuscular avermelhado Vejo o sol desaparecer. A natureza protagoniza um espetáculo A lua pálida lá no céu timidamente se mostra E faz sorrir as primeiras estrelas É o sábio movimento que nos faz viver mais um dia Momento mágico, fim da labuta Na pressa vejo semblantes incaracterísticos Que se esquecem ou não têm tempo de contemplar a paisagem Um tempo real e ao mesmo tempo irreal povoa o meu imaginário Há um entardecer em mim E que ele não me faça perder o encantamento Nada mais lindo que o céu ao entardecer!   Valéria   Uma semana abençoada para todos!