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OS LIVROS QUE LI - PARTE I - BALZAC

        Este ano dentre os livros que li, me debrucei especialmente sobre as obras de Honoré de Balzac, um escritor francês de mente fértil, criativo e talentoso que retrata com propriedade as reviravoltas da sociedade francesa do início do século XIX, especificamente a ascensão da burguesia e a decadência da nobreza na França. Sua extensa obra forma o que ele denominou de, “A Comédia Humana”, e exprime tão bem em uma descrição pormenorizada, mas, não aborrecida, os amores, as intrigas, e as ambições inerentes ao ser humano e que estavam tão presentes naquela sociedade. Ele descreve com maestria dando a sociedade um movimento que prende, pois você é inserido nela, envolvido pelas descrições perfeitas seja do ambiente, do comportamento humano ou da sociedade como um todo. Em seus escritos ele se projeta. Era um escritor controverso, pois embora descrevesse de maneira pormenorizada a ambição de seus protagonistas viveu mergulhado em dívidas e fugindo de seus credores, enquanto que em relação a sua vida amorosa, descrevia o desejo de amor ideal revestido de um sentimento profundo e puro sendo sua vida de freqüentes decepções amorosas.

       Comecei por ler o livro Eugénie Grandet, e de lá para cá venho cada vez mais mergulhando nesta sua sociedade recheada de belas balzaquianas capazes de levar os homens a felicidade ou ao infortúnio. Dentre os livros já lidos posso enumerar: Ascensão e queda de César Birotteau, A Pele de Onagro, A menina dos olhos de ouro, Estudos de mulher, A mulher de trinta anos, A duquesa de Langeais, Ferragus, O coronel Chalbert ( seguido ) de A mulher abandonada, A obra - prima ignorada, A vendeta ( seguido ) de A paz conjugal, O Lírio do vale, O Pai Goriot e continuando este último, estou iniciando Ilusões Perdidas que junto ao Esplendores e Misérias das cortesãs, próximo a ler, formam uma trilogia .



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SEJA BEM VINDO MARÇO

Texto e imagem de arquivo pessoal Os pingos da chuva lavam a alma na despedida do verão e no anúncio da nova estação, o outono que vem pintar com novas cores o mês da mulher, o mês da poesia. Seja bem vindo Março!

UM NOVO ANO

  Imagem do Google      Folheio o livro   Com cheiro de novo E com páginas em branco Onde escreverei com letras douradas E forjarei cada presente de meu futuro. Nele um novo recomeço Um tempo de renovação. De reinventar-se De transformar sonhos em realidade. É um novo ano que se inicia E por um breve momento Todos os corações em sintonia Darão boas vindas a ele. Um novo tempo que nos traz esperança em dias melhores. Por isso acreditemos nas novas possibilidades... E sejamos felizes!   Valéria     Um ano novo abençoado para todos nós!

A BELA ADORMECIDA MODERNA

Imagem do Google                       Para ela o sono da tarde é sempre bem vindo. Um sono reparador do dormir tarde e acordar cedo para ir para a aula. Naquele dia estava só, o silêncio e a tranqüilidade tomavam conta do apartamento. Seus pais haviam saído e os irmãos também, deixou a televisão ligada na programação vespertina. Tomou um banho e deitou. Logo adormeceu e ao fundo o som da TV foi sendo substituído pelo vazio logo povoado por seus sonhos. Assim as horas foram passando, a tarde se foi e as primeiras estrelas começaram a compor o belo cenário da noite. Lá dentro o escuro se fez, os cômodos que antes estavam claros pela luz do dia se encontravam agora mergulhados na escuridão causada pela ausência das pessoas. Com a noite instalada próximo de oito da noite chegam os pais. Estranham o escuro, mas apertam a campainha de som estridente que se fazia ouvir em todo o pequeno prédio de apenas seis apartamentos, nenhuma resposta. Batem na porta, nenhuma resposta. Insistem, nada.